O deputado Miguel Ângelo participou, na segunda-feira (3/6), de uma reunião da trabalho com a prefeita de Contagem, Marília Campos, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IF), Rafael Bastos, e o pró-reitor, José Roberto. A pauta do encontro foi o projeto de instalação de um campus do Instituto Federal de Educação na cidade de Contagem.
Na oportunidade, o deputado destacou que faz parte da política de Educação do Governo Lula ampliar o número de IFs no país, fortalecendo o ensino profissionalizante, bem como as graduações. “Assumi o compromisso de articular junto ao governo, em Brasília, para que Contagem esteja entre as cidades que vão receber novos Institutos Federais. Sei que o Governo Lula será sensível a esta demanda”, afirmou o parlamentar.
Sobre o Instituto Federal de Educação
Uma das características centrais da formação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi a implantação de uma nova concepção sobre o papel e a presença do sistema de ensino federal na oferta pública da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Essa característica se materializa no desenho de um novo padrão de instituição, os denominados Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, estruturados a partir dos vários modelos existentes e da experiência e capacidade instaladas especialmente nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet), nas escolas técnicas e agrotécnicas federais e nas escolas técnicas vinculadas às universidades federais.
Foram criados a partir das antigas instituições federais de EPT, por intermédio de adesão destes ao modelo proposto pelo Ministério da Educação, conforme pode ser observado no art. 5º de sua lei de criação: Lei nº 11.892/2008. O Instituto Federal de Educação é uma instituição pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de EPT em todos os seus níveis e formas de articulação com os demais níveis e modalidades da Educação Nacional, na oferta dos diferentes tipos de cursos de EPT, além de licenciaturas, bacharelados e pós-graduação stricto sensu.
Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada. Devem, ainda, garantir o mínimo de 20% de suas vagas para atender a oferta de cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional. Destaca-se no desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas por meio de pesquisas aplicadas e as ações de extensão junto à comunidade, com vistas ao avanço econômico e social local e regional.
Governo já anunciou mais 100 novos Institutos Federais
Em 12 de março, o governo anunciou a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Lula também assumiu com a juventude o compromisso de disponibilizar os IFs até 2026. A iniciativa alcança todas as Unidades da Federação e gera 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
Por meio do Novo PAC, serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras. Desse total, R$ 2,5 bilhões são para criar novos campi e R$ 1,4 bilhão para consolidar unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.
IMPACTO – O objetivo da nova expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT) e criar oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. A construção de novos campi nos municípios impacta o setor da construção civil, além de gerar emprego e renda. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local e regional.
RETOMADA – O programa de expansão dos IFs marca a retomada de investimentos na criação de novas unidades de Institutos Federais no Brasil, quase 10 anos após a última expansão estruturada da Rede Federal. Também celebra uma das políticas educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que permitiu que a educação pública de qualidade chegasse às localidades mais distantes dos grandes centros e da capital dos estados, tornando-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.
Com informações do site do Planalto e do site do Ministério da Educação.