“As mudanças implementadas pelo Governo Lula já geram impactos positivos em grande parte do setor produtivo do país. Como resultado, a confiança dos empresários aumentou.” A afirmação é do deputado federal Miguel Ângelo, ao comentar os resultados da pesquisa Confiança Empresarial, do FGV IBRE – Instituto Brasileiro de Economia, que avalia os índices de confiança empresarial e de expectativas empresariais, em relação à economia do país.
A pesquisa apontou o aumento do Índice de Confiança Empresarial (ICE), que avançou 0,6 ponto em março, chegando a, puxado principalmente pelas expectativas no setor da Indústria. E a tendência é de que o índice suba ainda mais nos próximos meses, segundo estimativa da FGV.
A pesquisa identificou uma sequência de aumento da confiança, de oito meses seguidos, com breve queda em fevereiro e voltando a subir em março. Ainda segundo o FGV IBRE, também o Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) avançou. Em março, o aumento foi de 1,4 ponto, chegando a 94,1 pontos.
“A evolução dos indicadores de expectativas, e a continuidade do cenário macroeconômico mais favorável, permitem imaginar uma aproximação da confiança empresarial ao nível neutro de 100 pontos nos próximos meses”, afirma o economista da FGV Adolpho Tobler, em reportagem publicada no site da FGV.
A alta se deveu, principalmente, a uma melhora na percepção sobre a demanda prevista para os próximos três meses na Indústria e nos Serviços, setores em que o aumento do IE-E foi de 2,6 pontos, atingindo 94,2 pontos. Já o índice que mede o otimismo com o ambiente de negócios para os próximos seis meses subiu 0,1 ponto, chegando a 94 pontos.
Sobre os índices de confiança empresarial
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Os segmentos cobertos pela pesquisa representam mais de 50% da economia nacional.
A pesquisa da FGV é realizada mensalmente, desde 2001, com abrangência nacional e visa fornecer informações que possibilitam o monitoramento do cenário atual da economia e a antecipação dos rumos a curto prazo.
Com informações de FGV IBRE.