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Miguel Ângelo vota SIM para combustíveis do futuro e transição energética

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Projeto de Lei que estabelece programas para combustíveis do futuro foi aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (13/3).
Plenário da Câmara dos Deputados, durante sessão de aprovação do projeto. Foto: Mario Agra | Câmara dos Deputados

Com voto favorável do deputado Miguel Ângelo, assim como de toda a bancada do PT, a Câmara Federal aprovou em Plenário, na última quarta-feira (13/3), o Projeto de Lei (PL) 528/2020 que trata dos chamados combustíveis do futuro e cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para a aviação e de biometano. A proposição ainda prevê o aumento da mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel.

Com a implantação de tais programas o Governo Lula avançará em seu compromisso com a transição energética e na evolução da implantação do hidrogênio verde, conforme observou o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE).

Também o deputado Miguel Ângelo apontou a relevância do projeto aprovado: “A adoção do hidrogênio como combustível, por meio de sua transformação em gás – o chamado hidrogênio verde –  é uma medida fundamental para a redução dos índices de carbono. Com programas como os que o projeto prevê, o governo do presidente Lula demonstra, mais uma vez, que está alinhado às demandas dos tempos atuais, em especial, a de respostas efetivas para enfrentamento à crise do clima.”

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados, e que agora será apreciado pelo Senado, teve como origem o PL 4516 enviado pelo governo ao Congresso em 2023. Outras proposta sobre combustíveis do futuro, que já tramitavam, foram anexadas à proposição inicial e houve negociações em torno da matéria, tanto com o governo, quanto os líderes das bancadas. O projeto aprovado na última quarta-feira foi resultado desse esforço. 

O que prevê o PL para combustíveis do futuro

O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados prevê que a margem da mistura de etanol à gasolina passe de 22% para 27%, podendo chegar até a 35%. 

Já o percentual de biodiesel a ser misturado ao diesel, — que é de 14% a partir deste mês de março — deverá ter acréscimo anual de 1% a partir de 2025, até atingir 20% em 2030. 

Um regulamento deverá estabelecer a metodologia para a adoção de um sistema de rastreamento dos combustíveis do ciclo diesel em todos os elos da cadeia produtiva, a fim de assegurar a qualidade.

Será permitida a adição voluntária de biodiesel em percentual superior ao fixado para determinados setores listados no projeto:

  • transporte público;
  • transporte ferroviário;
  • navegação interior e marítima;
  • frotas cativas;
  • equipamentos e veículos usados em extração mineral;
  • na geração de energia elétrica;
  • e tratores e maquinários usados na agricultura.

Com informações de PT na Câmara e da Agência Câmara de Notícias

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